sábado, 28 de julho de 2012

Honda anuncia recall para o CR-V


A Honda do Brasil está chamando 11.100 unidades do crossover CR-V fabricados entre o final de 2011 e a metade deste ano para recall. O problema está nos componentes do sistema de travamento das portas dianteiras que, de acordo com a marca, podem não funcionar corretamente, fazendo com que elas se abram involuntária durante a condução, gerando risco de colisão ou ferimentos ao motorista e/ou passageiro.

Para resolver o problema, a fabricante solicita que os proprietários do veículo compareçam a uma concessionária para que seja feita a substituição preventiva das peças.

Para mais informações, os clientes podem entrar em contato na Central de Atendimento no 0800 701 3432 ou acessar o site www.honda.com.br/recall/autos.

A Honda ainda informa que até o momento não foram registrados nenhuma ocorrência no Brasil.

Versão Chassi Data da Produção
LX manual 3HGRM1730CG500007 até 3HGRM1730CG500966 26/01/2012 a 18/05/2012
LX automática 3HGRM1830CG500003 até 3HGRM1830CG504382 05/01/2012 a 15/06/2012
ELX automática 3HGRM2870CG500006 até 3HGRM2870CG505765 20/12/2011 a 18/06/2012
Fonte: iGCarros

domingo, 22 de julho de 2012

Próxima geração do Honda Fit pode ter versão crossover


Com previsão de chegada ao mercado para meados de 2013, a nova geração do monovolume Fit deverá ganhar mais uma variação. Além do sedã City, a Honda deverá lançar um crossover baseado no modelo de vocação familiar. De acordo com uma publicação do jornal Nikkei, com os três modelos, a marca japonesa pretende atingir um volume de mais de 1 milhão de unidades vendidas de veículos com a nova plataforma.

Atualmente, a Honda consegue um volume de vendas de 800 mil com o Fit e City. Os mercados alvos da Honda com o novo utilitário-esportivo serão o norte-americano e o europeu, e deverá ser produzido na futura unidade que a Honda constrói no México, com previsão para início de operações para 2014. Com o novo crossover, a Honda quer entrar no mercado onde Buick Encore, Chevrolet Trax, Nissan Juke e Opel Mokka atuam. Nos próximos anos deverá chegar ainda o novo 500X.
Fonte: BlogAuto

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Honda começa a vender no Brasil City produzido na Argentina


A Honda começou a importar para o Brasil o City produzido na Argentina nesta semana. A meta é trazer 6,5 mil unidades até o final do ano. O volume, como se vê, é baixo. Ele equivale a cerca de dois meses de vendas no Brasil. Embora não tenho dito a razão, o mais provável é que a montadora queira desafogar a unidade de Sumaré, que hoje fabrica três modelos – Civic, Fit e o City.

Ou seja, o City também continuará sendo produzido aqui. A fábrica da Argentina, localizada em Campana, é pequena, pode produzir apenas 30 mil carros por ano, é deve destinar 60% da sua produção para exportação. Como o Civic anda vendendo muito, a vinda do City argentino deve ajudar a Sumaré se concentrar no sedã médio.

A fábrica de Campana demorou a começar a funcionar. A Honda havia idealizado a planta antes da crise de 2008, mas com os problemas mundiais acabou adiando sua inauguração.
Fonte: BlogAuto

terça-feira, 17 de julho de 2012

Antes ícone, Civic agora é apenas normal


Se dependesse apenas da Honda, a oitava geração do Civic, lançada em 2006, poderia continuar em produção para sempre. Mas o consumidor reclamou que o carro estava ficando defasado e a concorrência, incomodada com o sucesso do sedã, lançou produtos mais avançados ou no mesmo nível. Perante este cenário, a marca se apressou para lançar a nona geração, que por sinal ainda sofreu um atraso de um ano devido ao terremoto seguido de tsunami no Japão em 2011, que atrapalhou toda cadeia de produção mundial da montadora.


Ao avançar uma geração, espera-se que um carro fique melhor, mas não foi bem isso que aconteceu com o Civic. O sedã, que virou referência na categoria, parece ter voltado no tempo em alguns pontos, como no acabamento interno, que perdeu boa parte do capricho que o consagrou, e o visual, agora mais comedido. Ele também abandonou certos itens “bacanas”, como o freio de mão portátil (clientes reclamaram que ele batia no joelho) e o volante compacto, substituído por um maior e com mais funções.


Por outro lado, a Honda eliminou três pontos fracos cruciais do Civic anterior: ampliou a capacidade do porta-malas – foi de 340 litros para 449 l –, otimizou o isolamento acústico e aumentou a lista de equipamentos (desde a versão de entrada) com recursos como computador de bordo, ar-condicionado digital e câmera de ré. O painel também ganhou um visor extra, que fica ao lado do velocímetro digital. Nessa tela o motorista acessa informações do computador de bordo, vê a imagem da traseira e também dados sobre o sistema de som. São mudanças importantes que agradam em cheio, especialmente quem está trocando de Civic.


Comportamento esportivo

Diferente do Corolla, que é famoso pela condução confortável, o Civic sempre teve um “pique” mais esportivo, que foi devidamente mantido na nona geração. A tocada mais envolvente é mérito do volante e suspensão, sendo a traseira independente, com ótimos acertos e o bom rendimento do conjunto mecânico, que na versão LXL, testada pelo iG Carros, é composta pelo mesmo motor 1.8 16V da gama passada e o câmbio automático sequencial de 5 marchas.

Apesar de ter evoluído, o motor do Civic segue com o mesmo rendimento: 140 cv a 6.500 rpm e torque máximo de 17,7 kgfm, com etanol. A diferença aparece somente no consumo, que segundo a Honda foi melhorado em 2,2% graças ao novo coletor de ar e o uso de um novo material de revestimento interno para diminuição do atrito entre as partes moveis do bloco.

Não chega a ser um carro de tirar o fôlego com arrancadas vigorosas, mas o novo Civic continua agradando com uma ótima dirigibilidade e comandos precisos e diretos. Quem migra, por exemplo, de um hatch médio vai gostar mais do carro da Honda do que o Toyota.

Civic verde

Um dos diferenciais do novo Civic é a função ECON, ativada por um botão verde no lado esquerdo do painel. Esse é um recurso que modifica as respostas de motor, câmbio e até do ar-condicionado para reduzir o consumo de combustível. Por isso, quando acionado, o carro passa a acelerar de forma mais gradual enquanto o climatizador funciona de forma mais lenta.

Mirando a liderança

A grande intenção da Honda no Brasil com o novo Civic é oferecer um produto que agrade o consumidor a ponto de tornar seu produto o best-seller da categoria, como ocorria até 2010 antes do Corolla assumir a ponta do segmento. E está dando certo – o sedã já vende quase 7.000 unidades por mês e está cada vez mais perto do rival da Toyota.

No entanto, o sedã japonês não causa o mesmo frisson que a geração passadae esse passa a ser o seu novo ponto fraco. Ao menos as características negativas do modelo anterior foram superados. Do que será que os donos desse novo Civic vão reclamar?
Fonte: iGCarros
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